O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, declarou que “não podemos permitir padrões duplos na cultura”, comparando a situação à exclusão da Rússia após a invasão da Ucrânia. Em Portugal, o vencedor da Eurovisão de 2017, Salvador Sobral, defendeu veementemente a exclusão, afirmando: “Desde que o genocídio é declarado, Israel não pode estar na Eurovisão a cantar canções de circo”. Paralelamente, a Rússia, banida da Eurovisão desde 2022, reativou a Intervisão, um concurso da era soviética.

A edição de 2025, vencida pelo Vietname, contou com a participação de 23 países, incluindo China e Brasil, e foi apresentada como uma alternativa que promove “valores tradicionais”.

O evento ficou ainda marcado pela desistência da representante dos Estados Unidos, que alegou “pressões políticas sem precedentes”.