O método descrito, que se tornou um tema viral partilhado em redes sociais e noticiado por vários meios de comunicação, consiste numa vigilância preliminar das habitações.

Os criminosos, que as autoridades acreditam pertencer a redes oriundas do Leste europeu e dos Balcãs, colocam pequenos marcadores quase impercetíveis nas portas ou portões das casas que pretendem assaltar, geralmente no início da semana. Dias depois, regressam para verificar quais os marcadores que permanecem intactos. A ausência de remoção do sinal indica que os residentes não entraram nem saíram de casa, tornando a residência um alvo prioritário para o assalto, que ocorre tipicamente durante o fim de semana. Os marcadores podem ser pequenos pedaços de plástico transparente entalados na porta, fios de cola finos ou molas da roupa discretamente colocadas.

A divulgação desta tática tem como objetivo alertar os moradores para que estejam atentos a sinais estranhos nas suas propriedades e os removam de imediato, comunicando qualquer suspeita às autoridades.

Este tipo de notícia, que mistura um perigo real com o potencial de se tornar um boato alarmista, encontra um terreno fértil no ambiente digital, onde a preocupação com a segurança doméstica é um tema universal e facilmente partilhável.