O incidente, denunciado pelo próprio jornalista, expõe os perigos crescentes dos “deepfakes” e a sua utilização para minar a confiança em figuras públicas e na ciência.
No vídeo falso, a imagem e a voz de Pedro Benevides foram manipuladas para afirmar que “as vacinas da Covid-19 são mortais” e que as farmacêuticas Pfizer e Moderna as lançaram através de um “conluio corrupto com o Governo”.
Ao tomar conhecimento da fraude, o jornalista recorreu às suas redes sociais para desmentir categoricamente o conteúdo.
“O vídeo é falso” e “foi manipulado com recurso à IA para disseminar informação falsa”, declarou Benevides, que se demarcou das declarações, reafirmando a sua posição “pró-ciência, pró-vacinas, que salvaram milhões de pessoas”.
O pivô acusou os criadores do vídeo de quererem “pôr a nossa saúde coletiva em risco” e apelou aos seus seguidores para que denunciassem a publicação caso a encontrassem. Este caso ilustra a sofisticação crescente das ferramentas de IA e a sua capacidade de criar desinformação credível, representando uma ameaça séria à integridade da informação e à segurança de figuras públicas, que podem ver a sua imagem utilizada para fins maliciosos.












