A absolvição da humorista Joana Marques no processo judicial movido pela dupla Os Anjos tornou-se um dos tópicos mais comentados, culminando no anúncio de um novo espetáculo ao vivo sobre o tema. O caso transformou um conflito judicial num produto de entretenimento, evidenciando a intersecção entre humor, justiça e a esfera mediática.\n\nA disputa legal teve origem em piadas feitas por Joana Marques na sua rubrica de rádio, que levaram os irmãos Nelson e Sérgio Rosado a processá-la por difamação, exigindo uma indemnização superior a um milhão de euros. No dia 3 de outubro, a humorista foi absolvida, uma decisão que celebrou com um jantar entre amigos e, de forma mais marcante, com o anúncio de um novo espetáculo intitulado "Em Sede Própria". Com datas marcadas para Lisboa e Porto, a produção promete abordar o julgamento, com a humorista a confessar que "tomou notas" durante as sessões em tribunal.
A decisão de transformar a experiência num espetáculo foi vista por muitos como uma forma de "vingança" cómica e uma resposta inteligente à tentativa de silenciamento.
Comentadores e figuras públicas reagiram à notícia, na sua maioria apoiando a humorista e criticando a dupla musical pela sua ação judicial e pela possibilidade de recorrerem da decisão.
A situação realça também o sucesso financeiro de Joana Marques, cuja empresa, partilhada com o marido Daniel Leitão, terá faturado quase 1,4 milhões de euros em 2024, demonstrando a sua capacidade de converter controvérsias e a atualidade em conteúdo de grande sucesso comercial.
Em resumoO conflito judicial entre Joana Marques e a dupla Os Anjos terminou com a absolvição da humorista, que capitalizou o evento ao lançar um novo espetáculo de comédia. O caso ilustra a capacidade do humor de se apropriar de polémicas, transformando uma disputa legal num produto cultural e comercial de grande visibilidade.