As críticas foram lideradas por figuras proeminentes do Partido Republicano.

O antigo presidente Donald Trump afirmou não conhecer o artista, questionando a escolha como uma "loucura".

De forma mais incisiva, a congressista Marjorie Taylor Greene atacou a decisão, descrevendo a atuação do cantor como "perversa e indesejada" e aproveitou para promover a sua proposta de lei para tornar o inglês a língua oficial dos EUA. "Seria um bom momento para aprovar o meu projeto de lei para tornar o inglês a língua oficial dos Estados Unidos", declarou na sua conta da rede social X, acrescentando que a NFL "deveria parar de ter apresentações sexuais demoníacas".

Do outro lado, Bad Bunny respondeu às críticas durante uma participação no programa 'Saturday Night Live', onde afirmou ironicamente que os americanos tinham "quatro meses para aprender espanhol".

Os artigos apontam que a oposição ao artista se deve ao facto de cantar maioritariamente em espanhol, desafiar normas de género tradicionais e ter apoiado a democrata Kamala Harris nas eleições de 2024.

A escolha de Bad Bunny, o primeiro latino a atuar a solo no evento, é vista como uma conquista para a comunidade latina, mas também como um ponto de fricção para setores mais conservadores da sociedade americana.