A renúncia foi formalizada através de um comunicado, no qual o príncipe afirma que, após conversas com o Rei e a família, concluiu que as acusações constantes contra si "distraem o trabalho de Sua Majestade e da família real". Esta decisão drástica é o culminar de anos de escrutínio público, intensificado pela sua amizade com o falecido agressor sexual Jeffrey Epstein e pelas acusações de abuso sexual feitas por Virginia Giuffre. A controvérsia foi recentemente reacendida com a publicação póstuma do livro de memórias de Giuffre, "Nobody's Girl", onde esta detalha os alegados encontros com o príncipe, descrevendo-o como "arrogante". Fontes citadas na imprensa sugerem que a decisão de André não foi totalmente voluntária, tendo sido "pressionado pela Família Real e, sobretudo, pelo príncipe William", numa tentativa de conter os danos à imagem da monarquia. As consequências da renúncia são vastas, afetando também a sua ex-mulher, Sarah Ferguson, que perde o título de Duquesa de York, embora, segundo fontes, esta apoie a decisão.

As suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, não perdem os seus títulos.

Este acontecimento marca um ponto de viragem histórico para a família real britânica, que se vê forçada a tomar medidas drásticas para se distanciar de um dos seus membros mais polémicos.