Este fenómeno meteorológico gerou uma vaga de notícias e conselhos de segurança, nomeadamente sobre os perigos da condução em condições adversas, como a aquaplanagem.

As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) apontaram para precipitação persistente e, por vezes, forte, com rajadas de vento que poderiam atingir os 95 km/h nas terras altas, especialmente nas regiões Norte e Centro.

A depressão, formada por uma ciclogénese explosiva, foi alimentada por "rios atmosféricos" de origem subtropical, que transportaram grande humidade e intensificaram a instabilidade.

Em resposta a estas condições, multiplicaram-se os artigos com conselhos práticos para os condutores, focando-se no fenómeno da aquaplanagem, que ocorre quando os pneus perdem o contacto com o asfalto devido à acumulação de água. Os textos explicam que o risco aumenta com a velocidade elevada, pneus em mau estado e deficiências na drenagem das estradas.

Uma das recomendações mais discutidas foi a utilização do cruise control.

O Automóvel Club de Portugal (ACP) sublinhou que, em condições de chuva, "é recomendável que o condutor tenha total controlo a cada momento", desaconselhando o uso deste sistema. Estudos citados indicam que o tempo de reação dos condutores pode aumentar significativamente com o cruise control ativo, tornando-o perigoso em situações de hidroplanagem. A par destes avisos, surgiram também dicas de estilo viral, como "um truque simples que vai revolucionar a visibilidade do teu carro em dias de chuva", demonstrando como um evento meteorológico severo impulsiona a criação e partilha de conteúdo útil e prático.