Este incidente ocorre enquanto dez pessoas são julgadas em Paris por assédio online relacionado com os mesmos rumores.

Segundo a imprensa, um hacker acedeu aos registos fiscais de Brigitte Macron e alterou o seu nome para um masculino, Jean-Michel Trogneux, o nome que os teóricos da conspiração afirmam ser o seu nome de nascimento.

A equipa de Emmanuel Macron confirmou o ataque, revelando que a primeira-dama ficou "chocada" e que foi apresentada uma queixa às autoridades, tendo já sido identificadas duas pessoas envolvidas.

Os rumores transfóbicos sobre a mulher do presidente francês circulam nas redes sociais desde a sua eleição em 2017.

A teoria alega que Brigitte Macron nunca existiu e que a sua identidade foi fabricada.

Em resposta a esta campanha de difamação, o casal Macron avançou com processos legais.

Um dos casos mais notórios envolve uma 'influencer' norte-americana, Candace Owens, contra quem o casal pretende apresentar "provas científicas" em tribunal para demonstrar que as alegações são falsas.

Outro processo, iniciado em junho do ano anterior, visa duas mulheres acusadas de espalhar o boato original.

O presidente Emmanuel Macron já lamentou publicamente os "ataques machistas e sexistas" contra a sua mulher, considerando que as "informações falsas e os cenários inventados" são o pior aspeto da sua vida pública.