Ao longo de três anos, convenceu-a a entregar-lhe avultadas quantias monetárias, alegando dificuldades financeiras relacionadas com a sua carreira artística, como pagamentos à banda e aos músicos.
Os pagamentos eram efetuados por transferência bancária, aquisição de cartões de criptomoedas e, mais recentemente, em encontros presenciais com supostos "representantes" do cantor.
A investigação da Polícia Judiciária culminou com a detenção em flagrante delito do suspeito, residente em França, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, quando este se preparava para receber mais 25 mil euros da vítima.
O verdadeiro Zé Amaro reagiu à notícia, manifestando satisfação pela ação policial e lamentando o sucedido.
O cantor afirmou que "é triste ver alguém usar o meu nome e a minha imagem para enganar pessoas, especialmente de forma tão cruel", e alertou para a existência de muitas contas falsas em seu nome. O detido foi presente a tribunal e ficou em prisão preventiva, indiciado pelos crimes de burla qualificada, branqueamento de capitais e associação criminosa. O caso ilustra a vulnerabilidade de muitas pessoas a esquemas de "romance scam" e o impacto da usurpação de identidade de figuras públicas para fins ilícitos.









