As alegações de tratamento desigual, negligência e manipulação dominaram o debate público e as redes sociais, levantando questões sobre os bastidores do formato televisivo.
Após a sua saída, Dylan concedeu uma entrevista à revista TV Guia onde denunciou um cenário de "inferno" e pressão psicológica, afirmando ter sido impedido de desistir por motivos de saúde.
As suas acusações foram diretas: "Não deveriam ter compactuado com isso", disse, referindo-se a alegada "negligência médica" e à pressão para permanecer no jogo.
O ex-concorrente alegou ainda a existência de favoritismo, declarando que "lá dentro uns somos filhos, outros são enteados" e que participantes como Pedro Jorge foram "levados ao colo".
A polémica intensificou-se com as reações de outras figuras ligadas ao programa.
Bruno Savate, antigo vencedor, contrapôs as acusações, afirmando que "a porta da rua está sempre aberta, ninguém é obrigado a ficar".
Vera Santos, ex-concorrente expulsa por agredir Dylan, celebrou a sua saída, ao que este retorquiu: "Se fosse eu a enfiar-lhe quatro chapadas estava preso".
A controvérsia extravasou o programa e teve repercussões na vida real da família de Dylan, cujo restaurante foi alvo de ataques online.
A apresentadora Cristina Ferreira condenou veementemente estes atos em direto, classificando os autores como "pessoas tão parvas, maldosas" e prometendo apoiar o negócio familiar.
Este episódio ilustra a ténue fronteira entre entretenimento televisivo e o seu impacto na vida dos participantes, gerando um debate sobre a responsabilidade das produções.














