O abalo, registado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) às 00h38, foi sentido com intensidade máxima IV/V (escala de Mercalli) na Covilhã e com menor intensidade em concelhos dos distritos da Guarda, Viseu, Aveiro, Castelo Branco e Vila Real.

Apesar da ausência de danos materiais ou pessoais, o sismo surpreendeu a população, que rapidamente recorreu a plataformas como o TikTok e o X (antigo Twitter) para partilhar a sua experiência.

Os relatos descreviam camas a tremer, vidros a vibrar e um ruído surdo, com muitos utilizadores a expressarem surpresa, como se pode ler em publicações como: “Não tava no meu Bingo 2025 sentir um sismo em Viseu”.

O geólogo Filipe Rosas associou o fenómeno à falha da Vilariça, uma estrutura geológica conhecida na região.

A rápida disseminação de testemunhos e até de vídeos de câmaras de segurança que captaram o momento do tremor ilustra o papel das redes sociais como um sismógrafo popular, onde a experiência coletiva é partilhada e validada instantaneamente, transformando um evento natural numa tendência digital e num momento de partilha comunitária.