No entanto, o sucesso do produto foi ensombrado por um alerta de saúde emitido pelas autoridades britânicas devido à falta de rotulagem adequada de alergénios. Caracterizado por um recheio de pistácio, tahine e massa filo desfiada, o chocolate conquistou a internet, sendo mencionado como um dos fenómenos gastronómicos do ano.

A sua fama, construída maioritariamente em plataformas como o TikTok e o Instagram, levou a uma procura massiva por parte dos consumidores.

Contudo, esta popularidade teve um revés significativo quando a Agência de Normas Alimentares do Reino Unido (Food Standards Agency) emitiu um alerta de segurança.

Análises a vários produtos à venda no mercado britânico detetaram a presença de "amendoim e sésamo que não estão identificados no rótulo", conforme explicou Rebecca Sudworth, diretora de políticas da agência.

Esta falha na rotulagem torna o consumo destes chocolates "potencialmente perigoso para quem sofre de alergias alimentares", levando as autoridades a recomendar que pessoas com qualquer tipo de alergia evitem totalmente o produto.

O caso do chocolate do Dubai ilustra os riscos associados às tendências alimentares que emergem rapidamente no ambiente digital.

Embora as redes sociais possam catapultar um produto para a fama global em tempo recorde, a produção e distribuição em larga escala nem sempre acompanham as rigorosas normas de segurança alimentar e rotulagem, colocando em risco a saúde dos consumidores mais vulneráveis.