O vídeo mostrava Kristin Cabot abraçada ao seu ex-chefe, Andy Byron, durante o espetáculo.

A rápida disseminação das imagens online desencadeou uma onda de assédio massivo e violento.

Numa entrevista, Cabot revelou o impacto avassalador que a situação teve na sua vida, afirmando ter recebido "cerca de 60 ameaças de morte" e centenas de chamadas telefónicas por dia.

O assédio não se limitou a si, estendendo-se aos seus filhos, que chegaram a temer pela própria vida e pela da mãe.

A dimensão do ataque levou-a a quebrar o silêncio, sublinhando a sua condição de pessoa comum apanhada numa tempestade mediática inesperada. "Não sou uma celebridade, sou apenas uma mãe", declarou, numa tentativa de humanizar a sua imagem perante a opinião pública e de se distanciar da narrativa de "amante" que lhe foi atribuída.

O caso de Kristin Cabot serve como um exemplo contundente dos perigos da exposição súbita e descontextualizada nas redes sociais.

A facilidade com que um momento íntimo foi transformado num escândalo público, alimentando julgamentos e ameaças, evidencia a vulnerabilidade dos indivíduos na era digital e as graves consequências que o assédio online pode ter na saúde mental, segurança e bem-estar de uma família inteira.