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Violação do espaço aéreo da NATO pela Rússia

A Rússia violou o espaço aéreo da Estónia com três caças militares, um incidente que se soma a recentes incursões na Polónia e na Roménia, aumentando a tensão com os países da NATO.
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Na tarde de sexta-feira, 19 de setembro de 2025, três caças russos MIG-31 violaram o espaço aéreo da Estónia, permanecendo no território durante 12 minutos sem autorização. Segundo as autoridades estonianas, as aeronaves não tinham planos de voo, os seus transponders estavam desligados e não estabeleceram comunicação com os serviços de tráfego aéreo locais.

O governo da Estónia reagiu prontamente, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a convocar o encarregado de negócios da Embaixada da Rússia para entregar uma nota de protesto. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia classificou o incidente como uma "brutalidade sem precedentes", destacando que esta foi a quarta violação do espaço aéreo do país por parte da Rússia durante o ano.

O ministro apelou a um "rápido reforço da pressão política e económica" para fazer face à crescente agressividade russa.

A Estónia é membro da Aliança desde 2004.

Este evento insere-se num padrão recente de incursões russas em espaços aéreos de membros da NATO.

A 10 de setembro, 19 drones russos invadiram o espaço aéreo polaco durante um ataque ao oeste da Ucrânia. O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, considerou a ação uma "provocação em grande escala", e o comando militar polaco descreveu-a como um "ato de agressão".

Em resposta, as forças aéreas polacas e da NATO foram colocadas em alerta máximo.

Três dias depois, a 13 de setembro, foi a vez da Roménia, que ativou os seus caças após a entrada de drones russos no seu espaço aéreo, na sequência de um ataque a infraestruturas ucranianas perto da fronteira. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que um drone avançou cerca de 10 quilómetros em território romeno, operando no espaço aéreo da NATO por aproximadamente 50 minutos. Zelensky classificou o ato como uma "óbvia expansão da guerra" por parte de Moscovo.

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