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18 fogos preocupantes mantêm-se activos em Espanha

A situação dos incêndios na Península Ibérica regista uma ligeira melhoria, com as condições meteorológicas favoráveis a darem esperança às equipas de combate, embora o balanço da área ardida continue a ser devastador tanto em Espanha como em Portugal.
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Em Espanha, o número de incêndios preocupantes diminuiu de 21 para 18 nas últimas 24 horas, com a diretora da Proteção Civil espanhola, Virginia Barcones, a salientar que a previsão meteorológica é favorável para a extinção dos fogos. No entanto, oito incêndios com uma situação "muito comprometida" continuam a lavrar, maioritariamente nas regiões da Galiza, de Castela e Leão e da Extremadura, na fronteira com Portugal, contando com a intervenção da Unidade Militar de Emergências (UME).

A maior preocupação das autoridades são os reacendimentos.

A onda de incêndios em Espanha já consumiu perto de 400 mil hectares este ano, um recorde anual segundo dados provisórios do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS). Na Galiza, o fogo de Larouco já queimou mais de 30 mil hectares, sendo o maior da história da região. Na Extremadura, o incêndio em Jarilla, que queimou cerca de 16.800 hectares, está prestes a ser controlado. Estes incêndios coincidiram com uma onda de calor de 16 dias, a terceira mais longa registada no país, que terá provocado perto de 1.150 mortes, segundo estimativas do instituto de saúde pública espanhol.

Em Portugal, o incêndio que lavra em Castelo Branco desde segunda-feira entrou em fase de resolução. O fogo, que teve origem em Arganil, no distrito de Coimbra, alastrou a vários concelhos.

Atualmente, não existem povoações ameaçadas, mas as equipas mantêm-se no terreno para consolidar o rescaldo e prevenir reativações, com os serviços municipais a monitorizar a qualidade da água.

Desde julho, os incêndios rurais em Portugal já provocaram três mortos e, até 20 de agosto, arderam mais de 222 mil hectares no país.

Ambos os países ativaram o Mecanismo Europeu de Proteção Civil para solicitar ajuda internacional. Espanha recebeu meios aéreos, terrestres e humanos de nove países da União Europeia, naquele que é o maior contingente de ajuda internacional que já chegou ao país desde 1975, além de ajuda de Andorra e Portugal através de acordos bilaterais.

Portugal recebeu dois aviões ao abrigo do mecanismo europeu.

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