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Sócrates Contesta Ministério Público: Viagens a Abu Dhabi Foram Profissionais e Pagas por Terceiros

O antigo primeiro-ministro José Sócrates encontra-se sob o escrutínio do Ministério Público devido a duas viagens recentes a Abu Dhabi, negando qualquer irregularidade e acusando a justiça de uma campanha de perseguição.
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José Sócrates esclareceu publicamente que as duas viagens que realizou a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em novembro, foram de natureza profissional e que os custos foram suportados pelas "entidades" que o convidaram. Esta declaração surgiu em resposta a questões levantadas pelo Ministério Público (MP) e a uma notícia que sugeria que o ex-governante teria usado a sua pensão vitalícia para financiar as deslocações.

Sócrates, contudo, não especificou que entidades foram responsáveis pelo pagamento.

A ação do MP foi desencadeada após uma entrevista em que Sócrates mencionou ter estado duas semanas nos Emirados Árabes Unidos, o que levantou suspeitas de um possível plano de fuga e da violação das suas medidas de coação. O antigo primeiro-ministro está sujeito a termo de identidade e residência no âmbito do processo Operação Marquês, o que o obriga a comunicar ao tribunal qualquer ausência do país por um período superior a cinco dias.

O MP solicitou os registos de entradas e saídas de Sócrates de Portugal para verificar o cumprimento desta medida, admitindo rever as medidas de coação caso se confirme uma infração. Em sua defesa, José Sócrates negou "completamente" ter excedido o limite de cinco dias em qualquer uma das suas viagens, afirmando que se trataram de "viagens distintas e curtas".

O antigo governante classificou as suspeitas do MP como "maldosas" e parte de uma "campanha negra" e "encoberta" que, segundo ele, dura há 12 anos. Sócrates considera que a manobra do MP é uma retaliação à sua denúncia sobre procuradores que alegadamente passam informações sobre a sua vida privada à imprensa. Criticou ainda o que descreve como a indiferença do "Estado judiciário" perante a violação das garantias constitucionais dos cidadãos, como o direito à reserva da vida privada e ao bom nome.

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