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Comemorações dos 50 anos do 25 de Novembro marcadas por programa oficial e controvérsia política

As comemorações do cinquentenário da operação militar de 25 de Novembro de 1975 serão assinaladas com um vasto programa oficial que se estende até maio, mas envoltas em controvérsia política devido à recusa de participação do Partido Socialista.
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Uma comissão promotora, criada pelo Governo e presidida pelo tenente-general Alípio Tomé Pinto, preparou um extenso programa para assinalar os 50 anos do 25 de Novembro. As celebrações arrancam no dia 25 de novembro com uma parada militar na Praça do Comércio, em Lisboa, às 09h00, que será presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O programa, que se prolongará até maio do próximo ano, inclui diversas iniciativas culturais e académicas.

No mesmo dia da parada, o Ministério da Defesa Nacional divulgará um documentário com dez entrevistas a protagonistas dos acontecimentos e imagens de arquivo da RTP. Será também inaugurada uma exposição intitulada “25 de Abril ao 25 de Novembro” no Museu de Marinha, em Lisboa, no dia 24. Está previsto o lançamento de um livro, coordenado pelo general João Vieira Borges, que se focará em testemunhos de soldados e sargentos, para além de um ‘podcast’ e de várias conferências-debate a realizar por todo o país, com a primeira a ter lugar na Madeira no dia 27.

As comemorações não são, contudo, consensuais.

A Assembleia da República irá realizar uma sessão solene, mas o Partido Socialista (PS) recusou integrar a comissão organizadora e terá um programa próprio.

O PS justifica a sua posição acusando a comissão de pretender “reescrever a história”, ocultando o “papel central” de Mário Soares e dos socialistas nos eventos de 1975. O 25 de Novembro de 1975 é considerado o evento que pôs fim ao Período Revolucionário em Curso (PREC), após um confronto entre forças militares antagónicas.

A vitória da ala moderada do Movimento das Forças Armadas (MFA) marcou a consolidação da democracia em Portugal.

Segundo Sousa e Castro, capitão de Abril e fundador do Grupo dos Nove, o confronto foi “um ajuste de contas entre militares.

Nada mais”.

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