menulogo
Notícias Agora
light modedark mode
Audio News Icon
notifications
Notificações
notifications
Nenhuma notificação por ler
user
Close

Guerra das Flores no Parlamento: Rosas e Cravos Marcam Divisão na Comemoração do 25 de Novembro

A sessão solene do cinquentenário do 25 de Novembro de 1975 na Assembleia da República foi palco de uma 'guerra' simbólica entre rosas brancas e cravos vermelhos, refletindo as divisões políticas sobre a data histórica.
left
right
News ImageNews ImageNews Image

A Assembleia da República assinalou o cinquentenário da operação militar de 25 de Novembro de 1975 com uma sessão solene, a segunda a ser realizada sobre a data, que este ano seguiu todos os preceitos protocolares da celebração do 25 de Abril. O evento contou com a presença de altas figuras do Estado, incluindo o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que antes participou numa parada militar no Terreiro do Paço, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o general Ramalho Eanes, antigo Presidente e principal figura militar do 25 de Novembro. A ausência do antigo Presidente Cavaco Silva foi notada, ao contrário do ano anterior.

O PCP não participou na sessão, deixando a sua bancada vazia.

A cerimónia ficou marcada pela presença de vários candidatos presidenciais, como Luís Marques Mendes, na qualidade de Conselheiro de Estado, André Ventura, líder do Chega, João Cotrim de Figueiredo e Jorge Pinto, deputado do Livre. André Ventura optou por se sentar na primeira fila em frente ao Governo, uma prerrogativa protocolar para o líder do maior partido da oposição.

O hemiciclo foi novamente decorado com arranjos de rosas brancas, este ano em maior número. Em resposta, deputados de partidos de esquerda, como PS, Livre e Bloco de Esquerda, trouxeram cravos vermelhos, o símbolo do 25 de Abril, que exibiram nas lapelas ou na mão.

O presidente do Tribunal Constitucional, José João Abrantes, também usou um cravo vermelho ao peito.

Esta divisão simbólica culminou num 'confronto' político junto ao púlpito, onde deputados de esquerda, como Mariana Mortágua e Jorge Pinto, colocaram cravos nos arranjos de rosas, enquanto figuras da direita, como André Ventura, os retiravam de seguida.

O líder parlamentar do CDS-PP, Paulo Núncio, levou uma rosa branca para a tribuna antes do seu discurso. A data, que assinala o fim do Processo Revolucionário Em Curso (PREC) com a vitória da ala moderada do Movimento das Forças Armadas, continua a ser uma das mais controversas da política portuguesa.

A sessão encerrou com o Hino Nacional, entoado pela banda da Guarda Nacional Republicana.

Artigos

5
Explorar A seguir Resumos Fontes Ouvir
App Notícias Agora
Acompanhe todas as notícias de Portugal e do mundo de forma ainda mais fácil. Instale a nossa app gratuita!
Google Play App Store
Phones