
Atividade Política de André Ventura e o Chega



A figura de André Ventura domina a discussão política, impulsionada pela sua candidatura à Presidência da República.
O líder do Chega apresenta-se como um "guerreiro na luta contra a corrupção, contra a subsidiodependência, contra a questão da imigração descontrolada", demarcando-se do que considera ser o estilo de "comentador de todos os assuntos" do atual Presidente.
No âmbito da sua campanha, Ventura já identificou as que considera serem as três candidaturas mais fortes a Belém e teceu críticas aos adversários alinhados com Marcelo Rebelo de Sousa. A sua candidatura, no entanto, gera fortes críticas.
O comentador político Pedro Adão e Silva classifica as eleições presidenciais como tendo três polos: os candidatos "do sistema", um candidato "fora do sistema" (Gouveia e Melo) e o próprio Ventura como candidato "antissistema". Contudo, Adão e Silva considera que Ventura é, na verdade, "mais uma excrescência do sistema" e que representa "o pior do sistema".
Internamente, o partido Chega enfrenta agitação com as acusações de Mithá Ribeiro, ex-vice-presidente e antigo deputado.
Ribeiro acusa André Ventura de ser um "predador narcísico" movido por um "demónio vingativo", afirmando ter sido alvo de um "processo de humilhação". A sua saída do partido foi confirmada após ter sido deixado de fora do governo-sombra por Ventura. A centralidade de Ventura no seu partido é também sublinhada no contexto das eleições autárquicas, onde se nota que os resultados do Chega seriam "muito melhor" se este pudesse ser o candidato em todas as cidades. Os artigos mencionam ainda outros factos do panorama político, como o desejo de Cotrim Figueiredo em obter o apoio de Passos Coelho nas autárquicas e as críticas deste último a Costa.
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