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Investimento na Saúde: ULS do Médio Tejo e Baixo Mondego Modernizam Serviços de Sangue e Imagiologia

As Unidades Locais de Saúde (ULS) do Médio Tejo e do Baixo Mondego estão a realizar significativos investimentos na modernização de serviços hospitalares cruciais, visando melhorar a qualidade dos cuidados prestados e a capacidade de resposta às necessidades da população.
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Duas Unidades Locais de Saúde (ULS) em Portugal estão a investir na requalificação e modernização de serviços essenciais. A ULS do Baixo Mondego vai aplicar 5,1 milhões de euros na relocalização e reequipamento do Serviço de Imagiologia do Hospital Distrital da Figueira da Foz, enquanto a ULS do Médio Tejo concluiu a primeira fase de um investimento de cerca de 61.500 euros no Serviço de Imuno-Hemoterapia do Hospital de Abrantes. O projeto na Figueira da Foz, financiado em 3,8 milhões de euros pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), visa criar um novo Serviço de Imagiologia no piso -1 do hospital, adjacente ao Serviço de Urgência. Esta nova localização permitirá um circuito direto para doentes urgentes, eliminando a necessidade de usar elevadores em situações críticas.

O investimento inclui a aquisição de equipamentos de ponta, como uma Ressonância Magnética 3 Tesla e uma Tomografia Computorizada de alta-definição, que prometem aumentar a capacidade de diagnóstico e a precisão das decisões clínicas.

A conclusão dos trabalhos e a aquisição dos equipamentos estão previstas para oito meses após a consignação.

Em Abrantes, o investimento da ULS Médio Tejo focou-se no Serviço de Sangue, responsável pela resposta a emergências, cirurgias e tratamentos. A primeira fase da obra, já concluída, resultou na criação de um novo laboratório com área de receção, zona de repouso, espaço para atividades técnicas e uma área de armazenamento de componentes sanguíneos. A segunda fase, em preparação, prevê a reparação da sala de colheitas e a criação de uma sala de refeições para dadores, doentes e profissionais, melhorando as condições oferecidas.

A par deste investimento em infraestruturas, a ULS Médio Tejo lançou um apelo à dádiva de sangue, sublinhando a baixa adesão entre os jovens.

Em Abrantes e Tomar, registaram-se apenas 83 e 126 dadores, respetivamente, na faixa etária dos 18 aos 24 anos.

A ULS recorda que para ser dador basta ter entre 18 e 65 anos (limite de 60 para a primeira dádiva), pesar no mínimo 50 quilos e estar saudável.

O processo é descrito como simples e seguro, demorando menos de vinte minutos e podendo salvar até três vidas.

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