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Investimentos em Sustentabilidade Ambiental e Resiliência Hídrica em Portugal

Diversas iniciativas em Portugal demonstram um investimento significativo na sustentabilidade ambiental, abrangendo desde o combate a espécies invasoras e a gestão de recursos hídricos até à promoção da economia circular no setor têxtil.
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O Município de Águeda adquiriu uma nova ceifeira aquática, a Conver MC 106, para combater a proliferação de jacintos-de-água na Pateira de Fermentelos, a maior lagoa natural da Península Ibérica. Este investimento de cerca de 800 mil euros, financiado em 700 mil euros pelo Fundo Ambiental, permite uma remoção sete vezes mais eficiente das plantas invasoras em comparação com o equipamento anterior.

A nova máquina, com 16,65 metros de comprimento e capacidade para 6.500 kg de biomassa, visa proteger a biodiversidade e melhorar a qualidade da água neste ecossistema classificado como Zona Húmida de Importância Internacional e integrante da Rede Natura 2000. Com esta aquisição, Águeda passa a dispor de duas ceifeiras para preservar este património natural.

No sul do país, a empresa Águas do Algarve vai investir 74 milhões de euros para reforçar a resiliência hídrica da região, enfrentando os desafios da escassez de água e das alterações climáticas.

Com o apoio do Programa Operacional Regional 2030, o plano inclui a modernização dos sistemas de abastecimento e saneamento e a proteção dos ecossistemas. Já foram aprovados projetos num total superior a 32 milhões de euros, incluindo a remodelação da ETAR de Paderne (6,2 M€), o reforço do abastecimento a Loulé (21,8 M€) e a implementação de um sistema inteligente para a eficiência operacional (4,5 M€). Estão ainda em preparação novas candidaturas no valor de 34 milhões de euros para projetos como a interligação Barlavento/Sotavento e a construção de novas ETAR. Paralelamente, foi lançado um projeto-piloto para a devolução e reciclagem de têxteis usados, fruto de um protocolo entre a Agência para o Clima e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). Financiado com até 450 mil euros pelo Fundo Ambiental, o projeto, com a duração de um ano, visa desenvolver um sistema de retorno de têxteis para mitigar a poluição da água e a emissão de gases de efeito estufa associados a estes resíduos. Esta iniciativa surge como uma resposta à necessidade de acelerar a transição para uma economia circular no setor, alinhando-se com a revisão da diretiva europeia sobre resíduos.

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