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77% dos líderes empresariais querem gerar receitas com Inteligência Artificial já este ano, mas talento continua a ser desafio

A Inteligência Artificial (IA) está a transformar a economia e o mercado de trabalho, gerando tanto um forte otimismo empresarial como profundas preocupações sobre o futuro do emprego e a necessidade de uma regulação cuidadosa.
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A adoção da Inteligência Artificial (IA) em Portugal e no mundo avança a um ritmo acelerado, impulsionada pelo entusiasmo dos investidores e pela promessa de ganhos de eficiência. Um estudo da consultora Emergn revela que 77% dos líderes empresariais planeiam gerar receitas com soluções de IA já este ano, e 81% reportaram um retorno positivo sobre o investimento no último ano. Contudo, este otimismo é contrabalançado por desafios significativos, com 55% dos executivos a admitirem não possuir talento suficiente para concretizar os seus objetivos, evidenciando um desfasamento entre as expectativas e a capacidade de execução.

No campo do recrutamento, a Geração Z exige uma abordagem mais humana e transparente.

Uma análise da Magma Studio destaca que os jovens profissionais recusam processos de contratação geridos exclusivamente por algoritmos.

A consultora recomenda que as empresas expliquem de forma clara como a IA é utilizada, auditem os seus sistemas para evitar preconceitos, mantenham o fator humano nas decisões críticas, ofereçam experiências digitais intuitivas e capacitem as equipas de Recursos Humanos para serem "curadoras" da tecnologia.

A união entre a inteligência artificial e a inteligência humana é vista como crucial para atrair e reter este talento.

Simultaneamente, crescem as preocupações sobre o impacto social da IA.

Num editorial, o subdiretor do ECO, Tiago Freire, alerta para o risco de desemprego em massa, um tema que considera ser um "tabu", e questiona como a sociedade irá lidar com um potencial "exército de desempregados".

Esta visão é corroborada por figuras como o "padrinho da IA". A necessidade de regulação é defendida por Daniela Braga, CEO da Defined.ai, que aplaude o AI Act europeu como uma medida essencial para evitar uma "distopia" e critica os atuais modelos de linguagem em grande escala (LLM) por "roubarem" conteúdo da internet. A tecnologia já está a ser aplicada em diversos setores em Portugal, desde a saúde à indústria, e o país ambiciona receber uma das Gigafábricas de IA da Europa. A discussão abrange ainda o seu impacto na democracia e a utilização da IA pelos próprios trabalhadores para procurar emprego, demonstrando a sua penetração em todas as esferas da sociedade.

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