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A Evolução do Cibercrime: Phishing Sofisticado e a Ameaça da Inteligência Artificial

A sofisticação do cibercrime, impulsionada pela inteligência artificial, está a tornar os ataques de phishing e engenharia social cada vez mais difíceis de detetar, visando desde jovens hiperconectados a gigantes corporativos.
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O phishing continua a evoluir, tornando-se cada vez mais sofisticado e perigoso com o recurso à Inteligência Artificial (IA).

Segundo a Kaspersky, os cliques em links de phishing na Europa aumentaram 4,7% no segundo trimestre de 2025.

A IA permite que os cibercriminosos criem e-mails, sites e mensagens quase perfeitos, eliminando os erros gramaticais que antes denunciavam as fraudes.

Tecnologias como deepfakes e clonagem de voz são usadas para imitar figuras de confiança, levando as vítimas a partilhar dados sensíveis, incluindo biometria e códigos de autenticação.

Os atacantes utilizam diversas táticas e ferramentas avançadas.

Grupos de hackers patrocinados pelo Estado norte-coreano, como o Kimsuky, usam o ChatGPT para criar documentos de identificação falsos para campanhas de espionagem. Novas plataformas de "phishing-as-a-service" (PhaaS), como a VoidProxy, visam contas do Microsoft 365 e Google, conseguindo contornar medidas de segurança. Paralelamente, o FBI alertou sobre grupos que atacam plataformas Salesforce de grandes empresas como Google e Cisco, através de engenharia social e vishing (phishing por voz).

Para evitar a deteção, os criminosos chegam a usar plataformas legítimas como o Telegram e o Google Translate para hospedar conteúdo malicioso.

Os alvos destes ataques são variados, mas os jovens "nativos digitais" revelam-se particularmente vulneráveis.

Apesar de serem tecnologicamente hábeis, a Geração Z e os Millennials demonstram uma baixa perceção de risco e práticas de segurança deficientes. De acordo com dados da National Cybersecurity Alliance, apenas 58% dos jovens usam senhas únicas, em comparação com 71% dos baby boomers, e menos de metade aplica atualizações de software de imediato. Esta vulnerabilidade torna-os suscetíveis a fraudes em redes sociais, roubo de contas e recrutamento como "mulas" financeiras. No ambiente de trabalho, o seu comportamento de risco, como contornar políticas de segurança, expõe as organizações a fugas de dados. Perante esta ameaça crescente, as recomendações de segurança focam-se na vigilância e na higiene digital. A ESET sugere medidas como descarregar aplicações apenas de lojas oficiais, manter os sistemas atualizados, usar soluções de segurança, desconfiar de links não solicitados e limitar a exposição de dados pessoais.

É crucial questionar ofertas que parecem demasiado boas para ser verdade e verificar a autenticidade das comunicações, uma vez que os ataques visam cada vez mais dados imutáveis, como biometria e assinaturas, e não apenas palavras-passe.

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