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"A guerra de Biden contra as cripto acabou": Trump perdoa crimes do antigo CEO da Binance
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Perdão a Fundador da Binance Sela Aliança de Trump com o Mundo Cripto
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, concedeu um perdão presidencial a Changpeng Zhao, o fundador e antigo CEO da Binance, anulando a sua condenação por crimes relacionados com a lavagem de dinheiro e assinalando uma viragem na política face à indústria das criptomoedas.
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Donald Trump concedeu um perdão presidencial a Changpeng Zhao, o fundador e antigo diretor executivo (CEO) da Binance, a maior corretora de criptomoedas. A decisão anula a condenação de Zhao, que em abril de 2024 foi sentenciado a quatro meses de prisão por não ter implementado um programa eficaz de combate à lavagem de dinheiro na sua plataforma. Zhao, que cumpriu a pena e foi libertado em setembro de 2024, tinha-se declarado culpado das acusações.
O empresário admitiu ter cometido "erros" e ter permitido que a Binance fosse utilizada para o branqueamento de capitais associados a atividades criminosas graves, como abusos sexuais de menores, tráfico de droga e terrorismo.
A Casa Branca, através da porta-voz Karoline Leavitt, justificou o perdão alegando que a administração do ex-presidente Joe Biden processou Zhao movida pelo "desejo de punir a indústria das criptomoedas", descrevendo o caso como uma perseguição com motivações políticas. Leavitt acrescentou que "não existiam alegações de fraude nem vítimas identificáveis", apesar de o próprio Zhao ter admitido a culpa. A administração Trump declarou que "a guerra de Biden contra as cripto acabou". O perdão surge num contexto de aproximação entre Trump e o setor das criptomoedas. Changpeng Zhao, que declarou publicamente ter pedido o perdão a Trump, mantém fortes ligações e tem impulsionado a World Liberty Financial, a empresa de criptomoedas lançada por Trump e os seus filhos, Eric e Donald Jr., em setembro.
Com o perdão, Zhao pode voltar a exercer atividades comerciais nos Estados Unidos.
Este indulto insere-se numa série de perdões controversos assinados por Trump desde que regressou ao poder em janeiro, incluindo os dos responsáveis pelo assalto ao Capitólio em 2021 e do ex-congressista George Santos.
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