Morte de Giorgio Armani

O estilista italiano Giorgio Armani, conhecido como o “rei da moda italiana”, morreu aos 91 anos, rodeado pelos seus entes queridos.

Segundo a sua empresa, trabalhou até aos últimos dias nos projetos em curso.

A notícia gerou uma onda de reações e homenagens por parte de várias personalidades. Nascido a 11 de julho de 1934 em Placência, Itália, Armani chegou a estudar medicina antes de iniciar a sua carreira na moda em 1960, como designer da marca Nino Cerutti.

Em 1975, fundou a sua própria empresa com o seu amigo Sergio Galeotti.

Ficou conhecido pelas suas criações minimalistas e sofisticadas, redefinindo a alfaiataria com cortes fluidos e linhas puras.

A sua filosofia centrava-se em criar peças elegantes e duradouras, que resistissem às tendências passageiras.

Ao longo de cinco décadas, construiu um império global.

A Giorgio Armani S.p.A.

conta com quase 9.000 colaboradores, 650 lojas e receitas anuais de 2,4 mil milhões de dólares. O valor da empresa está estimado entre 9 e 12 mil milhões de dólares, com uma fortuna pessoal do estilista avaliada em valores semelhantes. O grupo diversificou-se para além da moda, com linhas como a Emporio Armani e a Armani Exchange, e investiu em hotelaria, design de interiores, restauração e até desporto, com a aquisição da equipa de basquetebol Pallacanestro Olimpia Milano. O plano de sucessão de Armani já estava definido: o seu império passará para a Fundação Giorgio Armani, que será gerida por três homens de confiança, incluindo o seu sobrinho Andrea Camerana.

O estilista estipulou que a empresa não deverá ser cotada em bolsa durante, pelo menos, cinco anos após a sua morte.

Figuras públicas como a modelo Sara Sampaio, a designer Victoria Beckham e o ator Cauã Reymond lamentaram a sua morte, destacando a sua importância e o seu legado como um visionário e um ícone que fará muita falta no mundo da moda.