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Ausência de Negociações de Paz entre Ucrânia e Rússia

As autoridades ucranianas esclareceram que, de momento, não existem negociações de paz em curso com a Rússia, atribuindo a estagnação diplomática à falta de empenho de Moscovo em pôr fim ao conflito.
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O ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, afirmou numa entrevista que as únicas conversações atuais com a Rússia se limitam a questões humanitárias, como a libertação e troca de prisioneiros de guerra. Este esclarecimento surge poucas horas após a Rússia ter entregado mais de mil cadáveres de soldados ucranianos. Umerov atribuiu a inexistência de negociações de paz à falta de compromisso do lado russo para terminar a guerra, que começou com a invasão em 24 de fevereiro de 2022. Umerov sublinhou que a Ucrânia sempre apoiou as iniciativas de paz propostas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem descreveu como a única pessoa "capaz de acabar com a guerra". O ministro referiu que a recente "deceção" manifestada por Trump em relação à postura russa demonstra a falta de seriedade de Moscovo.

"Nós (...) apoiámos esta iniciativa", insistiu Umerov, acrescentando que a Ucrânia cumpriu a sua parte do acordo com os EUA e aliados europeus para negociar, ao obter garantias de segurança viáveis.

"Agora, é a vez da Rússia", sustentou.

As condições para um acordo de paz permanecem um obstáculo intransponível.

A Rússia exige que a Ucrânia lhe ceda quatro regiões – Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia –, além da península da Crimeia (anexada em 2014), e que renuncie permanentemente à adesão à NATO.

Estas exigências são consideradas inaceitáveis por Kiev.

Por sua vez, a Ucrânia, apoiada pelos seus aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes do início de quaisquer negociações.

Moscovo rejeita esta proposta, argumentando que permitiria às forças ucranianas rearmarem-se com o apoio militar ocidental.

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