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Novo Acordo de Pescas da UE: Menos Capturas para Portugal, mas Governo Vê Resultado Positivo

Os ministros das pescas da União Europeia chegaram a um novo acordo para 2026 que reduz as capturas de várias espécies em águas portuguesas, embora o Governo português considere o resultado final positivo.
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Os ministros das pescas da União Europeia alcançaram um acordo para as possibilidades de pesca em 2026, após dois dias de negociações. O novo pacto estabelece os “totais admissíveis de capturas” e os “limites de esforço de pesca” para as embarcações europeias no Atlântico, mar do Norte, Mediterrâneo, Báltico e mar Negro, prevendo uma redução do volume global de capturas com impacto direto em Portugal. Para as águas portuguesas, o acordo estipula uma redução na captura de várias espécies.

A pesca do carapau será reduzida em 5%, passando de 59.266 toneladas em 2025 para 56.520 em 2026. Cortes mais significativos foram aplicados ao lagostim, com uma diminuição de 23% (de 239 para 185 toneladas), e à solha, com menos 20% (de 124 para 99 toneladas). A captura de linguado, que abrange Portugal continental, Madeira e Açores, terá uma redução de 9% (de 540 para 492 toneladas), enquanto a do paloco diminuirá 13%.

Noutras espécies, os resultados variam.

A quota da raia curva mantém-se inalterada nas 50 toneladas e a do pargo sofre uma ligeira redução de 3% (de 392 para 382 toneladas), mas com a previsão de um aumento de 11,4% em 2027. Para a anchova, a pesca será totalmente encerrada na zona dos Açores, mas aumentará 60% no sul da zona marítima portuguesa, subindo para 11.639 toneladas.

Apesar das reduções, o ministro da Agricultura e do Mar classificou o acordo como “positivo” para Portugal.

O Governo destaca o sucesso nas negociações do linguado, cuja proposta inicial de corte da Comissão Europeia era de 28%, e do goraz, uma espécie de grande importância para os Açores. Para esta última, conseguiu-se um aumento de 12% na quota para 2027, que será parcialmente antecipado para 2026 para mitigar um corte de 3%.

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