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Setor da Mobilidade em Portugal: Da Indústria de Componentes à Sustentabilidade Urbana
O setor da mobilidade em Portugal demonstra a sua vitalidade tanto na vertente industrial, com a forte presença internacional da indústria de componentes automóveis, como na aposta em transportes públicos sustentáveis, como evidencia o investimento de Guimarães numa frota 100% elétrica.
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A indústria portuguesa de componentes automóveis marcou uma forte presença na IAA Mobility, em Munique, a mais importante feira global dedicada à mobilidade e tecnologia automóvel, que decorreu entre 8 e 12 de setembro. A participação de um grupo de sete empresas portuguesas foi organizada pela AEP – Associação Empresarial de Portugal em parceria com a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel.
Esta foi a quarta participação conjunta organizada pelas duas entidades no evento.
Este setor confirma a sua relevância na economia nacional, tendo registado, em 2024, um volume de negócios de 14,3 mil milhões de euros e exportações no valor de 12,1 mil milhões de euros. Segundo Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP, a competitividade da indústria é evidenciada pelo facto de cerca de 98% dos modelos de automóveis produzidos na Europa integrarem componentes fabricados em Portugal. A Alemanha, anfitriã da feira, é o segundo maior mercado de destino das exportações portuguesas do setor, absorvendo 23,3% do total, a seguir a Espanha, o que reforça a importância estratégica da presença neste evento para as PME nacionais. No plano da mobilidade sustentável urbana, o município de Guimarães anunciou um investimento de cerca de 20 milhões de euros para a aquisição de 50 novos autocarros elétricos.
Com esta medida, a frota urbana, operada pela GUIMABUS, passará a ser 100% elétrica, totalizando 75 veículos.
A apresentação da nova frota está agendada para 17 de setembro, no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade 2025. Esta iniciativa representa um passo significativo no compromisso do município com a descarbonização e a melhoria da qualidade de vida, alinhado com os objetivos de se tornar Capital Verde Europeia em 2026 e atingir a neutralidade climática em 2030.
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