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Concurso da ANAC para assistência em terra nos aeroportos

Uma nova subsidiária da Iberia, criada após a perda de várias licenças em Espanha, venceu o concurso para os serviços de assistência em terra nos principais aeroportos portugueses, uma decisão que gera contestação e incerteza sobre o futuro da atual operadora.
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O consórcio espanhol formado pela South Europe Ground Services e pela Clece obteve a melhor classificação no concurso da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) para a prestação de serviços de handling nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro. A proposta do agrupamento Clece/South recebeu uma pontuação de 95,2523 do júri, superando a da Menzies/SPdH (antiga Groundforce), que ficou em segundo lugar com 93,0526.

A South Europe Ground Services é uma empresa recente, fundada em maio de 2024 e detida a 100% pelo grupo IAG (Iberia, British Airways, etc.). A sua criação ocorreu depois de a anterior empresa de handling da Iberia, a Iberia Airport Services, ter perdido, em setembro de 2023, oito licenças em importantes aeroportos espanhóis, como Barcelona e Palma de Maiorca. Atualmente, a South opera em 38 aeroportos espanhóis com 7.000 trabalhadores, mas a sua única licença numa infraestrutura de grande dimensão é no aeroporto de Madrid-Barajas. A Menzies, que é a maior empresa do setor em Portugal com 3.500 trabalhadores, já anunciou que irá recorrer da decisão no prazo de cinco dias. A perda destas licenças coloca em risco a viabilidade da Menzies Portugal, que resultou do plano de recuperação da SPdH (Groundforce) após a sua insolvência em 2021. Esse plano, que salvou a maioria dos postos de trabalho, envolve o pagamento faseado de cerca de 30 milhões de euros a credores como a ANA, a Segurança Social e a TAP até 2029.

Sem atividade nos três maiores aeroportos, a empresa poderá não conseguir cumprir as suas obrigações.

Antecipando o recurso, a ANAC já prolongou as atuais licenças por mais um ano, que terminavam a 19 de novembro.

Os sindicatos do setor da aviação, Sintac e Sitava, alertaram para os "riscos" da escolha do consórcio espanhol e para as possíveis consequências para os trabalhadores.

A situação ocorre numa altura em que decorre a privatização da TAP, sendo o grupo IAG, proprietário da South, um dos interessados na compra da companhia aérea portuguesa.

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