A Mudança da Hora em Portugal: Entre o Hábito e a Controvérsia sobre o Bem-Estar



Com a chegada do dia 26 de outubro, os relógios em Portugal Continental e na Madeira atrasarão uma hora, enquanto nos Açores o ajuste será de duas horas, marcando a transição para o horário de inverno.
Esta alteração, que ocorre duas vezes por ano, continua a ser um tema de intensa discussão entre especialistas, que não chegam a um consenso sobre as suas vantagens e desvantagens.
Originalmente implementada com o objetivo de aproveitar melhor a luz solar e reduzir o consumo de energia, a eficácia desta medida é cada vez mais questionada.
Os defensores argumentam que o prolongamento da luz do dia durante os meses de verão favorece atividades ao ar livre, o turismo e a segurança pública.
Contudo, estudos recentes indicam que a poupança energética associada é mínima ou mesmo inexistente em certas regiões.
O astrónomo Ricardo Reis explica que, para Portugal, faz sentido aproveitar mais a luz, mas aponta que o problema reside na necessidade de o fazer duas vezes por ano.
Por outro lado, os argumentos contra a mudança de hora centram-se nos seus efeitos negativos na saúde e na logística.
A alteração do relógio pode perturbar o ritmo biológico das pessoas, afetando o sono, a concentração e o sistema cardiovascular, sendo as crianças e os idosos os mais sensíveis a estes impactos.
Um especialista chega a afirmar que "já se provou que o horário de verão não é saudável em Portugal".
Adicionalmente, existem custos logísticos e tecnológicos para adaptar sistemas em setores como os transportes e a informática.
Face à divisão de opiniões, a questão sobre manter a mudança de hora ou adotar um horário fixo permanece em aberto.
Enquanto a decisão não é tomada, os especialistas aconselham a população a não encarar a mudança de forma "catastrófica" e a preparar-se, recomendando que se comece a deitar mais cedo nos dias que antecedem a alteração, com especial atenção às crianças.
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