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Agravamento da crise de cólera em África

O número de mortes por cólera em África já ultrapassou em setembro o total registado em todo o ano de 2024, sinalizando um grave agravamento da crise de saúde pública no continente.
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O continente africano enfrenta um agravamento significativo da crise de cólera, tendo já registado, até setembro de 2025, 5.633 mortes, um número que ultrapassa o total de 4.725 óbitos de todo o ano de 2024. O número de infeções, com 253.106 casos, está também muito próximo do total de 254.075 do ano anterior. Segundo Yap Boum, subdiretor de incidentes dos Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças (Africa CDC), a situação sublinha a "urgência de uma resposta continental coordenada".

No total, 23 países africanos, incluindo Angola e Moçambique, notificaram casos da doença este ano. Os países mais afetados em termos cumulativos são o Sudão do Sul (73.210 casos), o Sudão (58.164 casos) e a República Democrática do Congo (49.329 casos). Os surtos mais recentes são particularmente graves no Chade, com 1.858 casos e 421 mortos, uma situação agravada pela sobrelotação e pela chegada de refugiados da guerra civil no Sudão.

Na República Popular do Congo, os focos concentram-se em várias localidades, tendo sido reforçada a vigilância.

A cólera é uma doença diarreica aguda causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados com a bactéria 'Vibrio cholerae', associada a más condições de saneamento e acesso limitado a água potável.

Embora tratável, pode ser letal se não for gerida a tempo.

As autoridades de saúde salientam a necessidade de uma abordagem multissetorial para combater a doença. Em resposta à crise, o Governo de Moçambique anunciou um plano de 409 milhões de euros com o objetivo de eliminar a cólera como problema de saúde pública até 2030.

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