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Alerta da Agência Europeia do Ambiente sobre Escassez de Água e Alterações Climáticas

A Agência Europeia do Ambiente emitiu um alerta sobre a necessidade urgente de políticas concretas para combater a escassez de água em Portugal e noutros países do sul da Europa, sublinhando os riscos crescentes das alterações climáticas na região.
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Num relatório recente, a Agência Europeia do Ambiente (AEA) destacou a escassez de água como um “problema premente” em Portugal, Espanha, Grécia e Itália, instando à implementação de políticas concretas e sustentáveis.

Leena Ylä-Mononen, diretora executiva da agência, afirmou em Bruxelas que a região do Mediterrâneo é um ponto crítico para as consequências das alterações climáticas, sendo necessária a adaptação não só das cidades e infraestruturas, mas também da agricultura, apelando a decisões focadas na “resiliência da água”. Apesar da urgência do relatório, a Comissão Europeia não apresentou novas propostas, limitando-se a reconhecer o problema e a manter as medidas já em curso.

O documento da AEA adverte que os países do sul da Europa enfrentam riscos crescentes de ondas de calor, secas e falta de água, o que irá alterar os padrões de consumo de energia. Prevê-se que, no futuro, Portugal, Espanha, Grécia e Itália possam vir a consumir 71% do total de energia utilizada na União Europeia para o arrefecimento de edifícios residenciais devido ao aquecimento global.

Em contraste com os desafios regionais, Portugal é apresentado como um “exemplo na dianteira” da descarbonização. Em 2023, 73% da energia consumida no país proveio de fontes renováveis, resultado de fortes investimentos em energia hidroelétrica e eólica desde os anos 2000, e mais recentemente, em energia solar. O encerramento das centrais a carvão em 2021 foi um marco na redução das emissões de gases com efeito de estufa.

No entanto, a situação geral da União Europeia é preocupante.

O relatório reconhece que, apesar de progressos na redução de emissões, a UE está atrasada no cumprimento dos seus objetivos climáticos.

A natureza continua a sofrer com degradação e perda de biodiversidade.

Este alerta surge numa altura em que vários setores industriais e Estados-membros pedem o adiamento dos prazos das metas climáticas para garantir a competitividade económica da UE.

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