
Abrandamento Global nas Renováveis Impulsionado por EUA e China



A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu em baixa as suas expectativas para o crescimento global da eletricidade renovável em 5% até 2030, colocando fora do alcance a meta da COP28 de triplicar a capacidade mundial até essa data.
O abrandamento deve-se essencialmente a mudanças políticas nos Estados Unidos e na China, que são os principais responsáveis pela revisão das projeções.
Os Estados Unidos registam o corte mais acentuado, com a AIE a reduzir a sua previsão de crescimento em quase 50% face a 2024.
Esta travagem é atribuída a políticas da administração de Donald Trump, que incluem a eliminação antecipada de créditos fiscais, restrições à importação e a suspensão de licenças para projetos eólicos e solares em terras federais. O setor da energia eólica é o mais impactado, com um corte de quase 60% na previsão de nova capacidade.
A situação afeta diretamente empresas com forte presença no mercado norte-americano, como a EDP Renováveis, cujo maior mercado é a América do Norte.
Na China, a previsão foi reduzida em 5% devido à substituição de um sistema de preços fixos por um mecanismo de leilão.
Apesar disso, o país continuará a liderar o crescimento mundial, representando mais de metade da nova capacidade.
A União Europeia também enfrenta um corte de 24% nas previsões, justificado por baixos preços de eletricidade, menos incentivos, desafios na cadeia de abastecimento e custos elevados que levaram ao cancelamento de projetos, especialmente no setor eólico marítimo.
Em contraste com o cenário global, Portugal continua a destacar-se como uma referência na transição energética, segundo a APREN.
A associação sublinha que o país está no caminho certo, mas precisa de acelerar a execução de projetos e tratar as renováveis como um "interesse público superior".
No contexto mais amplo das políticas protecionistas dos EUA, o advogado Pedro da Costa Mendes alerta que as tarifas sobre produtos exportáveis por Portugal podem ser prejudiciais. No entanto, aponta que um acordo energético entre os EUA e a UE poderá criar oportunidades para Portugal em projetos de gás e hidrogénio, e defende que o país deve focar-se em atrair investimento através da redução da burocracia e da criação de um sistema fiscal estável.
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