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Resposta da NATO às provocações russas

A recente escalada de provocações russas, incluindo violações do espaço aéreo de vários países membros da NATO, está a gerar um debate intenso no seio da aliança sobre a melhor forma de responder, com líderes a defenderem uma reação mais forte, mas contida.
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Nos últimos dias, a NATO tem enfrentado uma série de provocações russas, que incluem a violação do espaço aéreo da Polónia, Estónia e Roménia por drones e caças, bem como o sobrevoo de uma fragata alemã no Mar Báltico por um avião de combate russo. Incidentes adicionais incluem drones de origem desconhecida que forçaram o encerramento do aeroporto de Copenhaga, na Dinamarca. Num evento sem precedentes na história da Aliança Atlântica, a Polónia abateu três de doze drones que entraram no seu espaço aéreo na noite de 9 para 10 de setembro. A Rússia tem negado qualquer responsabilidade pelas incursões de drones.

O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, descreveu estas ações como tentativas deliberadas do presidente russo, Vladimir Putin, para provocar, testar e explorar fraquezas na aliança.

Pistorius apelou a uma resposta dos aliados que seja "firme e unida, mas também contida", advertindo para não caírem nas "armadilhas" de Putin.

Em resposta, o ministro defendeu um aumento do orçamento de defesa da Alemanha para 108,2 mil milhões de euros em 2026, o valor mais elevado desde a Guerra Fria.

O presidente francês, Emmanuel Macron, concorda que a NATO deve "subir um nível" e reagir de forma "um pouco mais forte", mas sublinhou que não se deve "abrir fogo", contrariando a posição inicial do presidente norte-americano, Donald Trump, que defendia o abate das aeronaves russas.

Entretanto, Trump efetuou uma reviravolta na sua posição sobre o conflito, expressando otimismo quanto à capacidade da Ucrânia de "recuperar o seu território", uma mudança saudada por Macron como uma "evolução muito importante" que permitirá a Kiev resistir e até recuperar território.

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