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Tragédia no Amadora-Sintra: Morte de grávida após alta hospitalar sob investigação

A morte de uma grávida de 36 anos no Hospital Fernando Fonseca, horas depois de ter recebido alta com um diagnóstico de hipertensão ligeira, desencadeou múltiplos inquéritos por parte de várias entidades de saúde para apurar as circunstâncias da tragédia e a adequação dos procedimentos clínicos.
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Uma mulher de 36 anos, de nacionalidade guineense e com 38 semanas de gestação, morreu na madrugada de sexta-feira no Hospital Fernando Fonseca, mais conhecido como Amadora-Sintra. A tragédia ocorreu cerca de 48 horas depois de a utente se ter deslocado à mesma unidade hospitalar para uma consulta de rotina, na quarta-feira, onde lhe foi diagnosticada uma "hipertensão ligeira". De acordo com o hospital, após a realização de exames complementares que descartaram complicações importantes, a mulher teve alta com indicação para regressar para internamento às 39 semanas de gestação, tendo sido informada sobre os sinais de alarme. Na madrugada de sexta-feira, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) recebeu uma chamada às 00h28 a pedir ajuda para a grávida, que apresentava falta de ar. Durante a assistência, a mulher entrou em paragem cardiorrespiratória, tendo sido acionada uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER). Deu entrada no hospital às 01h48, já em paragem cardiorrespiratória, e foi submetida de imediato a uma cesariana de emergência.

O bebé nasceu às 01h56, mas foi internado nos cuidados intensivos neonatais com "prognóstico muito reservado".

A mãe não sobreviveu.

O caso motivou a abertura de um inquérito interno pela Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra.

Adicionalmente, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) e a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) instauraram processos para avaliar a assistência prestada.

O diretor do serviço de urgência obstétrica do hospital, Diogo Bruno, garantiu que todos os procedimentos previstos foram acionados aquando da chegada da utente e referiu que, por ter chegado recentemente a Portugal, o seguimento da gravidez "não foi o ideal". O tempo de resposta do INEM, de uma hora e vinte minutos entre a chamada e a chegada ao hospital, foi considerado "razoável" por especialistas, que explicaram que as manobras de Suporte Avançado de Vida foram iniciadas no local antes do transporte, um procedimento padrão em casos de paragem cardiorrespiratória para tentar reverter a situação e salvar o feto.

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