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Nomeação de Alípio Tomé Pinto para a comissão do 25 de Novembro

O tenente-general Alípio Tomé Pinto foi nomeado para presidir à comissão organizadora das comemorações dos 50 anos do 25 de Novembro de 1975, uma escolha do ministro da Defesa que destaca o papel do militar na consolidação da democracia portuguesa.
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O Governo, através do ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, indicou o tenente-general Alípio Tomé Pinto para presidir à comissão encarregada de promover e organizar as celebrações do 50.º aniversário da operação militar do 25 de Novembro de 1975. Segundo a nota divulgada pela tutela, a escolha baseia-se no "papel decisivo" que Tomé Pinto desempenhou nos acontecimentos daquela data, ao lado do então tenente-coronel Ramalho Eanes, contribuindo para a "consolidação da democracia em Portugal". Nascido em 1936 em Torre de Moncorvo, Alípio Tomé Pinto licenciou-se em Ciências Militares.

Entre 1961 e 1974, esteve na guerra do Ultramar em Angola e na Guiné, onde os seus atos foram reconhecidos como "heróicos", recebendo as mais altas condecorações, incluindo a medalha de Valor Militar.

Foi comandante da Guarda Nacional Republicana (1982-1988), vice-Chefe do Estado-Maior do Exército (até 1991) e juiz vogal no Supremo Tribunal Militar (a partir de 1993).

A comissão, cuja criação foi aprovada em Conselho de Ministros a 28 de agosto, será composta por nove elementos para assegurar a sua "transversalidade e natureza apartidária".

Além do presidente, incluirá três vice-presidentes designados pelo presidente da Assembleia da República, e representantes do Ministério da Cultura, da Direção-Geral de Política de Defesa Nacional, da Comissão Portuguesa de História Militar, da Sociedade Histórica da Independência Nacional e da Associação de Comandos.

Os trabalhos terão início em novembro e deverão estar concluídos em maio de 2026. A celebração do 25 de Novembro, que marcou o fim do Período Revolucionário em Curso (PREC), tem gerado controvérsia. Em 2024, a data foi assinalada pela primeira vez com uma sessão solene no parlamento, mas a Associação 25 de Abril e antigos membros do Grupo dos Nove recusaram o convite, considerando que a efeméride está a ser deturpada e não pode ser equiparada ao 25 de Abril.

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