Amorim sob Pressão: Entre a Autocrítica e as Críticas de Lendas do United



Na antevisão ao jogo com o Crystal Palace, Rúben Amorim, técnico do Manchester United, assumiu as dificuldades da equipa, que regista apenas uma vitória nos últimos 11 jogos fora de casa.
O treinador português confirmou as ausências por lesão de Matheus Cunha, Benjamin Sesko e Harry Maguire, e não poupou elogios ao adversário, 5.º classificado da Premier League, e ao seu treinador, Oliver Glasner.
Amorim admitiu que o Palace está "simplesmente a fazer as coisas melhor" que a sua equipa.
Perante o momento negativo, o técnico sublinhou a necessidade de uma reação e a cultura de exigência do clube, afirmando de forma categórica: "No nosso clube, não há desculpas. Temos sempre de ganhar os jogos".
Contudo, a pressão sobre Amorim não vem apenas dos resultados.
Paul Scholes, lenda do Manchester United, criticou publicamente a gestão do plantel feita pelo treinador português, focando-se na pouca utilização do jovem talento Kobbie Mainoo.
Segundo Scholes, Amorim "parece não gostar muito dele", preferindo a experiência de Casemiro no meio-campo, apesar de Mainoo ter demonstrado a sua qualidade há 18 meses.
O antigo jogador expressou a sua frustração por ver um "talento da casa" sem oportunidades, o que, na sua opinião, está a prejudicar o ritmo competitivo do médio.
As críticas de Scholes surgem num contexto em que a imprensa inglesa avança que a direção do Manchester United definiu a contratação de um médio como prioridade para o mercado de inverno. Questionado sobre os alvos noticiados — Carlos Baleba (Brighton), Elliot Anderson (Nottingham Forest) e Adam Wharton (Crystal Palace) —, Scholes manifestou a sua preferência por Wharton, considerando que o jogador do Palace "tem um bocadinho mais de qualidade" em comparação com as outras opções.





















