Inauguração da Ampliação do Heliporto Municipal de Loulé

O Heliporto Municipal de Loulé será inaugurado a 27 de outubro, após uma obra de ampliação que representa um investimento de três milhões de euros. A intervenção reforça significativamente a capacidade operacional da infraestrutura para missões de emergência e proteção civil no sul do país.

A cerimónia de inauguração da obra de ampliação do Heliporto Municipal de Loulé está agendada para o próximo dia 27 de outubro, às 15h30, e será presidida pelo secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha. Esta infraestrutura, que desde 1998 alberga a Base de Helicópteros em Serviço Permanente (BHSP) da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), é considerada um ativo essencial também para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), assegurando um funcionamento ininterrupto. O investimento municipal foi de cerca de três milhões de euros, cofinanciado por fundos europeus através do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça INTERREG V-A, no âmbito do Projeto CILIFO – Centro Ibérico para a Investigação e Luta contra Incêndios Florestais.

A intervenção visou reforçar substancialmente as condições operacionais e logísticas da base.

A capacidade foi aumentada para permitir a operação permanente de até cinco helicópteros. Foi construído um novo hangar, preparado para receber aeronaves de maior porte, e foram reforçadas as áreas de parqueamento, abastecimento de combustível e manutenção. Adicionalmente, as zonas de alojamento e de apoio técnico destinadas às equipas operacionais foram alargadas, melhorando as condições de trabalho e de permanência dos profissionais. Com estas melhorias, a BHSP de Loulé passa a dispor de condições consideradas únicas a nível regional para acolher operações aéreas de emergência e proteção civil. Um dos principais benefícios desta ampliação é o reforço da possibilidade de retomar a valência do Helicóptero de Socorro e Assistência (HESA), uma capacidade vital para a resposta a emergências no sul do país que se encontra suspensa desde 2018. Esta obra integra-se numa estratégia mais ampla de cooperação transfronteiriça entre as regiões do Alentejo, Algarve e Andaluzia (Espanha), que também contemplou a construção dos Centros de Meios Aéreos de Monchique e de Cachopo (Tavira), consolidando Loulé como um pilar estratégico na rede nacional de proteção civil.