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Os Múltiplos Rostos da Guerra: Reflexões sobre Conflito, Refúgio e Memória

A guerra e as suas profundas consequências humanas, desde o drama dos refugiados e o trabalho humanitário até à memória histórica e à homenagem aos combatentes, são o elo comum que une diferentes perspetivas sobre o conflito.
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A médica Ana Pinto de Oliveira, em entrevista no ‘Consulta Aberta’, partilha as suas experiências em missões humanitárias em zonas de conflito, destacando a dura realidade dos refugiados.

Relata ter ajudado pessoas que perderam tudo, viram familiares ser mortos e que não estão com as suas mães há uma década, sublinhando que estas não procuram uma "vida de luxo".

Oliveira apela ao princípio da empatia, lembrando que, embora hoje o conflito possa parecer distante, amanhã Portugal poderia estar em guerra.

A médica critica ainda a seletividade na receção de refugiados, afirmando que os ucranianos são mais facilmente acolhidos por serem vistos como "da nossa tribo", defendendo que o mesmo tratamento deveria ser estendido a todos.

Num contexto de crise humanitária, Ana Pinto de Oliveira salienta a importância crucial de restabelecer um sentido de normalidade para as crianças. Segundo a médica, é fundamental que estas regressem rapidamente à escola, "nem que seja debaixo de uma árvore", como forma de mitigar o trauma e estruturar o seu quotidiano.

A temática da guerra é também abordada sob a perspetiva da memória e da homenagem.

Em Estremoz, o Regimento de Cavalaria n.º 3, a unidade mais antiga do Exército Português, realizou uma cerimónia no Dia de Finados para homenagear os combatentes mortos em campanha. A cerimónia recordou especialmente os mais de 42 mil militares mobilizados para a Guerra do Ultramar, contando com a presença de entidades civis e militares, como o Presidente da Câmara Municipal de Estremoz e representantes da Liga dos Combatentes.

O evento reafirmou o compromisso de perpetuar a memória daqueles que serviram Portugal.

Outra perspetiva histórica é mencionada num artigo sobre o ano de 1975 em Portugal, um período descrito como revelador dos extremos da natureza humana, onde coexistiram "a bondade e a maldade; a crueldade e o amor". O texto alude a eventos como a "matança da Páscoa" e às tensões políticas da época, ilustrando as complexidades de um conflito interno.

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