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Desafios nas Infraestruturas de Transporte em Portugal

As infraestruturas de transporte em Portugal enfrentam crescentes desafios operacionais, desde a pressão sobre a capacidade aeroportuária no Porto até às falhas de manutenção no Metropolitano de Lisboa, motivando novas medidas por parte das entidades reguladoras e operadoras.
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A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) está a tomar medidas para avaliar a capacidade do Aeroporto do Porto, que enfrenta "alguns níveis de maior pressão". Segundo a presidente da ANAC, Ana Vieira da Mata, foi solicitado um estudo ao Eurocontrol, dado que os níveis de tráfego na infraestrutura portuense são já semelhantes aos que o Aeroporto de Lisboa registava à data da assinatura do seu contrato de concessão. Os atrasos e cancelamentos de voos são uma preocupação para o regulador, que os atribui aos constrangimentos infraestruturais. Para mitigar estes problemas, a ANAC realiza reuniões quinzenais com as principais transportadoras aéreas, que representam 80% do tráfego, para analisar as causas dos atrasos, como eventos meteorológicos, planos de voo desajustados e o "stress ao nível da rede europeia".

Além disso, os grupos de trabalho sobre constrangimentos operacionais, que tradicionalmente se focavam no verão, passarão a funcionar durante todo o ano para os aeroportos de Lisboa, Porto e a aerogare das Lajes, nos Açores. Paralelamente, no transporte urbano, o Metropolitano de Lisboa anunciou um projeto-piloto para resolver as falhas recorrentes em escadas rolantes e elevadores, problema que motivou protestos da associação Fórum Cidadania Lx.

A empresa de transportes reconhece os constrangimentos, justificando-os com a antiguidade dos equipamentos, a escassez de peças, o uso intensivo, o vandalismo e as limitações na capacidade de resposta das empresas de manutenção. A taxa de disponibilidade global destes equipamentos situa-se acima dos 80%.

Para fazer face à situação, será lançado um concurso público internacional para um projeto-piloto de manutenção dedicada nas estações da Baixa-Chiado e Aeroporto, consideradas as mais críticas.

Esta iniciativa insere-se num programa de modernização mais vasto que, desde 2018, já investiu 22,5 milhões de euros na substituição de 33 escadas mecânicas e na instalação ou renovação de 39 elevadores, estando prevista a substituição de mais equipamentos até 2029. O Metropolitano de Lisboa reafirma o seu compromisso em garantir a acessibilidade e a qualidade do serviço.

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