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“Se entenderem que devo ir, aqui estarei”: Ventura disponível para Belém e entrega decisão ao Chega

André Ventura anunciou a sua recandidatura à liderança do Chega, afirmando que o seu trabalho não está terminado, e manifestou-se disponível para ser o candidato do partido às eleições presidenciais, embora considere que não seria o cenário ideal.
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Durante uma reunião do Conselho Nacional do Chega, em Lisboa, André Ventura anunciou que se irá recandidatar à presidência do partido na próxima convenção magna. O líder partidário justificou a decisão afirmando que entende que o seu "trabalho não está terminado", e sublinhou que esta recandidatura acontecerá independentemente de uma eventual candidatura sua às eleições presidenciais e do resultado que venha a obter. Ventura informou que esta decisão já tinha sido comunicada à Direção Nacional e ao Conselho Nacional, e que a próxima reunião magna do partido ocorrerá "nas próximas semanas ou meses".

A última convenção do Chega realizou-se em janeiro do ano anterior, em Viana do Castelo, mas a eleição dos órgãos nacionais foi posteriormente invalidada pelo Tribunal Constitucional. No mesmo discurso, focado na discussão sobre as eleições presidenciais do início do próximo ano, André Ventura colocou a decisão sobre a sua candidatura ao Palácio de Belém nas mãos do partido.

"Se quiserem, e entenderem que devo ir, aqui estarei", afirmou, acrescentando que apoiará igualmente a decisão se o partido entender que não deve ir ou que outro candidato seria mais adequado. Apesar da disponibilidade, Ventura considerou que a sua candidatura não é "o ideal" e que seria "um mau sinal para o país que um líder da oposição" fosse candidato, indicando que, a avançar, fá-lo-ia a contragosto. O presidente do Chega defendeu que o partido deve apresentar um candidato, mesmo que seja para apoiar outra figura, mas alertou para a necessidade de evitar "aventuras loucas" ou a escolha de um nome desconhecido que possa resultar num "desastre" eleitoral.

O objetivo traçado por Ventura é claro: disputar a segunda volta das eleições presidenciais.

Rejeitou a ideia de apresentar "candidaturas vazias, sem significado ou sem impacto" para os portugueses.

Estes anúncios surgem num contexto em que uma sondagem, não detalhada nos artigos, colocaria o Chega numa posição favorável, levando Ventura a afirmar que o seu partido está "talhado para governar".

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