Ventura tem um fato preferido e uma data para um governo sombra

André Ventura, presidente do partido Chega, revelou em entrevista à CNN Portugal que está a ponderar uma candidatura à Presidência da República em 2026, embora a decisão final ainda não esteja tomada.

O líder partidário estabeleceu duas condições para avançar: sentir que nenhum dos outros candidatos representa os valores defendidos pelo seu partido e obter o consentimento do Chega para a sua candidatura, dadas as atuais circunstâncias parlamentares. Ventura sublinhou que nenhum dos candidatos já conhecidos agrada ao partido.

A entrevista ficou marcada por um confronto verbal com o comentador Filipe Santos Costa, após uma pergunta sobre xenofobia e racismo.

Ventura acusou o comentador de desrespeito para com o Chega, afirmando que este não respeita todos os partidos e os seus eleitores. O líder do Chega questionou a objetividade de Santos Costa, apelidando-o de "uma vergonha como comentador" e criticando a sua permanência na estação televisiva. A troca de acusações levou à intervenção dos jornalistas André Neto de Oliveira e Isaura Quevedo.

Para além da potencial candidatura presidencial, Ventura anunciou que o Chega irá apresentar um governo-sombra no dia 18 de setembro. Noutras notícias do partido, a distrital de Santarém do Chega anunciou o empresário Alexandre Costa como o seu candidato à presidência da Câmara Municipal de Rio Maior. Costa apresenta-se como um "cidadão de Rio Maior" e "um candidato do povo e para o povo", com o objetivo de "romper com o sistema" e dar voz aos que foram esquecidos.