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Nove pessoas foram detidas em Itália por financiarem o Hamas através de associações humanitárias

Uma complexa rede de financiamento ao Hamas foi desmantelada em Itália, resultando na detenção de nove suspeitos. O grupo utilizava associações humanitárias para desviar milhões de euros para o grupo extremista palestiniano.
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Nove pessoas foram detidas em Itália no sábado, 27 de dezembro, por suspeita de angariarem fundos para o grupo extremista Hamas. A operação, coordenada por unidades antimáfia e antiterrorismo, resultou também na apreensão de bens no valor de oito milhões de euros nas instalações do grupo em Génova. Os suspeitos são acusados de realizar operações de financiamento que contribuíram para atividades terroristas. O esquema operava através de três associações humanitárias sediadas em Milão e Génova, que recolhiam donativos supostamente destinados à população civil de Gaza.

No entanto, a investigação policial concluiu que mais de 71% desses fundos foram desviados para o Hamas. Ao longo dos últimos dois anos, desde o início da ofensiva israelita após os ataques de 7 de outubro, a rede terá conseguido enviar cerca de sete milhões de euros para financiar a ala militar do grupo e apoiar as famílias de bombistas suicidas ou de pessoas detidas por terrorismo. A investigação foi iniciada precisamente após os ataques de 7 de outubro, na sequência de alertas sobre transações financeiras suspeitas. Entre os detidos encontra-se Mohammad Hannoun, de 63 anos, considerado o líder da célula do Hamas em Itália. Hannoun administrava duas das organizações e era suspeito de ser o administrador de facto da terceira. Apesar de negar qualquer envolvimento, já estava sob investigação há vários anos, tendo sido alvo de uma investigação nos EUA em 2024 que o acusava de transferir quatro milhões de euros para o Hamas.

Numa escuta telefónica, o seu irmão foi ouvido a corrigi-lo, dizendo “Não quatro, dez”.

O mesmo irmão foi filmado nos túneis do Hamas em Gaza. No esquema estaria também envolvido Osama Alisawi, ex-ministro dos transportes no governo do Hamas entre 2008 e 2014, descrito por Hannoun como o seu "representante em Gaza".

A esposa de um dos suspeitos confirmou à polícia a teoria de que Hannoun pertencia ao Hamas.

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