Posição de Trump sobre a Guerra na Ucrânia e Cimeira com Putin



O Presidente norte-americano, Donald Trump, expressou dúvidas sobre uma eventual vitória da Ucrânia contra a Rússia, afirmando: “Ainda podem vencer. Não acho que vençam, mas ainda podem vencer”.
Esta declaração surge num contexto de posições voláteis por parte de Trump, que, após conversas com Vladimir Putin e com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, propôs o fim das hostilidades com base na atual linha da frente, o que implicaria a cedência de território ucraniano, nomeadamente as regiões de Donetsk e Luhansk, que constituem o Donbass.
Esta nova abordagem segue-se a uma reunião na Casa Branca entre Trump e Zelenskyy.
Apesar de o líder ucraniano a ter classificado como “positiva”, foi noticiado que enfrentou pressão para aceitar as exigências de Putin. Durante o encontro, Trump recusou o pedido de Kiev para o fornecimento de mísseis de cruzeiro Tomahawk de longo alcance. Zelenskyy especulou que a recusa se deve ao desejo de Trump de evitar uma escalada com a Rússia antes do seu encontro com Putin. Nas próximas semanas, está prevista uma cimeira em Budapeste, Hungria, entre Donald Trump e Vladimir Putin, com o objetivo de encontrar uma solução para a guerra.
O Kremlin espera que o encontro ajude a “promover um acordo pacífico”, reiterando que a sua posição sobre as concessões territoriais não mudou.
Zelenskyy mostrou-se disponível para participar na cimeira, caso seja convidado e o formato seja justo para a Ucrânia, embora tenha manifestado reservas quanto ao local, criticando a postura do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.
A iniciativa diplomática de Trump gerou reações diversas na Europa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, considerou a escolha de Budapeste “um pouco estranha”, mas salientou a importância do diálogo para um cessar-fogo.
Por sua vez, a Alta Representante da UE, Kaja Kallas, afirmou que pressionar a Ucrânia “não é a abordagem correta”, enquanto o Presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu que a Ucrânia e a Europa devem estar representadas em quaisquer negociações que afetem a sua segurança.
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