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António Costa diz que acordos com Mercosul e México tornam UE “mais forte”

O Presidente do Conselho Europeu, António Costa, saudou os novos acordos comerciais com o Mercosul e o México, defendendo que estes pactos equilibrados fortalecem a União Europeia e promovem a prosperidade mútua.
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António Costa, na sua função de presidente do Conselho Europeu, considerou que os acordos de parceria com o Mercosul e a modernização do acordo com o México tornam a União Europeia (UE) “mais forte”. Através das redes sociais, Costa afirmou que a UE beneficia ao estabelecer “acordos equilibrados” que geram vantagens para ambas as partes, sublinhando que a decisão final sobre a aprovação dos textos apresentados pela Comissão Europeia cabe agora aos Estados-membros.

O acordo com o Mercosul, descrito como criador da “maior zona de comércio livre do mundo”, prevê um aumento de 39% nas exportações anuais da UE, o que representa um acréscimo de 49 mil milhões de euros.

Este pacto visa reduzir significativamente os encargos aduaneiros sobre produtos industriais europeus, como automóveis (cujas tarifas atuais são de 35%), maquinaria (entre 14% e 20%) e produtos farmacêuticos (até 14%). No setor agroalimentar, as projeções apontam para um crescimento de, pelo menos, 50% nas exportações de produtos como vinho, azeite e chocolate, além de proteger 344 produtos com indicação geográfica protegida contra imitações.

Em resposta às preocupações do setor agrícola, um dos maiores críticos do acordo, a Comissão Europeia, através do comissário para o Comércio, Maros Sefcovic, garantiu a implementação de “fortes salvaguardas”. Estas medidas têm como objetivo proteger os produtores europeus de um eventual “crescimento prejudicial das importações” provenientes dos países do Mercosul, assegurando que o acordo seja justo para todas as partes envolvidas.

Paralelamente, foi apresentado o acordo modernizado com o México, parceiro comercial da UE desde 2000 e o segundo maior na América Latina.

A atualização visa eliminar tarifas aduaneiras que chegam a atingir os 100% sobre as exportações agroalimentares da UE, incluindo produtos como queijo, carnes de porco e frango, massas, maçãs e vinho.

A remoção destas barreiras tornará os produtos europeus consideravelmente mais competitivos no mercado mexicano.

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