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Após Atrasos e Polémicas, Novos Helicópteros do INEM Operam em Pleno

Os quatro novos helicópteros de emergência médica do INEM iniciaram a sua operação em pleno, 24 horas por dia, em todo o território continental, concluindo um processo que sofreu um atraso de quatro meses e foi marcado por controvérsias contratuais.
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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) anunciou que os quatro novos helicópteros de emergência médica estão, desde o dia 1 de novembro, a operar em regime de 24 horas por dia, sete dias por semana. As aeronaves, sediadas nas bases de Macedo de Cavaleiros, Viseu, Évora e Loulé, asseguram a cobertura aérea de emergência em todo o território continental, pondo fim a um atraso de quatro meses. O serviço é assegurado pela empresa maltesa Gulf Med Aviation Services, que venceu o concurso público internacional com um contrato de cerca de 77 milhões de euros, válido até 2030. A operação deveria ter começado a 1 de julho, mas o incumprimento do prazo levou a um período de incerteza. Durante este tempo, o INEM recorreu a um ajuste direto com a mesma empresa para garantir a continuidade do serviço, mas o contrato foi chumbado pelo Tribunal de Contas, que considerou que a Gulf Med agiu de "má-fé" e apontou "falta de diligência" ao Governo. Devido à falta de aeronaves, o transporte de emergência teve de ser complementado pela Força Aérea Portuguesa.

Em consequência dos atrasos, o INEM deverá aplicar penalizações à Gulf Med, conforme previsto no contrato, que estipula uma multa diária de 180 mil euros por cada aeronave não entregue no prazo.

A Gulf Med, por sua vez, descreveu o processo de implementação como "complexo e desafiante", mas garante ter agora as condições reunidas, dispondo de 33 pilotos certificados para operar os helicópteros Airbus H145, com mais três em formação. As novas aeronaves estão equipadas com tecnologia avançada e têm capacidade para transportar incubadoras, permitindo o transporte inter-hospitalar de recém-nascidos em segurança.

Segundo o INEM, este reforço representa "um aumento substancial da capacidade de resposta aérea". Apesar do início da operação em pleno, foi referido que a base de Viseu ainda não dispõe de um hangar para acolher o aparelho, uma questão que se arrasta desde 2019.

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