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Área ardida corresponde a 3% do território nacional. Governo afasta ter falhado na prevenção

Portugal enfrenta um ano devastador em termos de incêndios florestais, liderando as estatísticas europeias de área ardida e suscitando debates sobre a eficácia das medidas de prevenção.
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Portugal destaca-se como o país da União Europeia (UE) com a maior percentagem de território consumido pelas chamas em 2025.

Segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, a área ardida em território nacional atinge já quase 279 mil hectares.

Este número representa cerca de 3% da área total do país, um valor significativamente elevado que evidencia a gravidade da situação.

A dimensão dos incêndios deste ano é ainda mais preocupante quando comparada com o histórico recente, uma vez que a área ardida em 2025 já é três vezes superior à média registada nas últimas duas décadas.

A análise das estatísticas a nível comunitário reforça a posição de Portugal como um dos países mais afetados. Em conjunto, Portugal e Espanha são responsáveis por dois terços de toda a área ardida no conjunto dos países da União Europeia, com um agravamento notório da situação durante o mês de agosto. Isoladamente, os incêndios em Portugal representam um quarto do total de um milhão de hectares que arderam na UE este ano, sublinhando o impacto desproporcional que o país sofreu.

Face à dimensão da área ardida, o Governo português rejeita qualquer falha nas políticas de prevenção.

Em declarações à RTP3, o ministro da Agricultura, José Manuel Fernandes, garantiu que o executivo não falhou na prevenção dos incêndios, afastando assim as críticas sobre a preparação do país para a época de fogos.

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