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Atualidade Sexta-feira, Agosto 8

Área ardida pelos incêndios triplicou nos últimos 15 dias

A área ardida pelos incêndios em Portugal continental triplicou nos últimos 15 dias, atingindo quase 30 mil hectares, um valor sete vezes superior ao registado no mesmo período do ano passado.
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A área ardida em Portugal continental aumentou drasticamente na segunda quinzena de julho, triplicando para um total de quase 30 mil hectares, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Até 15 de julho, o balanço era de 10.768 hectares ardidos em 3.370 incêndios. Em apenas 15 dias, os números subiram para 29.474 hectares consumidos por um total de 4.631 fogos.

A comparação com o período homólogo do ano anterior evidencia um agravamento significativo.

A área ardida registada até ao final de julho de 2025 é sete vezes superior aos 4.425 hectares verificados no mesmo período de 2024. O número de incêndios também aumentou, passando de 2.820 ocorrências em 2024 para 4.631 este ano.

Os dados do ICNF indicam que a maior parte da área afetada corresponde a povoamentos florestais (49%), seguindo-se matos (38%) e zonas agrícolas (13%).

De acordo com as estatísticas do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), a região Norte foi a mais fustigada, com 18.000 hectares ardidos, seguida pelo Alentejo, com 6.960 hectares. A Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) é a entidade responsável pelo SGIFR.

Este aumento de área ardida coincide com a ocorrência de vários incêndios de grande dimensão, classificados como significativos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), nomeadamente o que deflagrou em Ponte da Barca. A situação é potenciada pelo risco de incêndio, que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tem classificado como máximo na maioria dos concelhos de Portugal continental.

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