
Arrábida designada Reserva da Biosfera pela UNESCO



A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) anunciou no dia 27 de setembro a classificação da Arrábida como Reserva da Biosfera.
A decisão foi tomada durante a 37.ª sessão do Conselho Internacional de Coordenação do Programa Homem e Biosfera (MaB), em Hangzhou, na China, onde foram anunciadas mais de duas dezenas de novas reservas em 21 países, incluindo também territórios em Angola e São Tomé e Príncipe. A candidatura foi submetida em setembro de 2024 e resultou de um esforço conjunto dos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra, em colaboração com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e a Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS). A AMRS coordenou a elaboração do dossiê e o processo de consulta pública, enquanto os municípios suportaram um custo de 10 mil euros associado ao contrato.
Esta classificação insere-se no programa MaB da UNESCO, iniciado em 1971, que visa valorizar ecossistemas com pouca intervenção humana. O objetivo atual do programa é conciliar a conservação da biodiversidade com o desenvolvimento económico sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações. Com esta distinção, o território da Arrábida, que integra o Parque Marinho Luiz Saldanha, torna-se um 'laboratório vivo', um espaço dedicado ao estudo científico, à conservação e à dinamização de práticas sustentáveis.
A classificação é complementar a outras proteções existentes, como as Áreas Protegidas ou a Rede Natura 2000.
Com a Arrábida, Portugal passa a contar com 13 reservas da biosfera, sendo a primeira, o Paul do Boquilobo, designada em 1981.
A nível mundial, a rede integra agora 749 reservas em 134 países.
Na cerimónia na China estiveram presentes representantes portugueses, incluindo o presidente da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Amaro, e a Secretária-Geral da AMRS, Sofia Martins.
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