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Vila Real é o distrito onde as rendas mais subiram

O mercado de arrendamento em Portugal registou uma subida generalizada em agosto, com os preços a aumentarem em todas as regiões do país. Dados do portal imobiliário Idealista revelam uma valorização homóloga de 3,3% a nível nacional, refletindo a crescente pressão sobre o setor habitacional.
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De acordo com dados do índice de preços do Idealista, o custo para arrendar casa em Portugal aumentou 3,3% em agosto de 2025, em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

O valor mediano a nível nacional fixou-se nos 16,8 euros por metro quadrado (€/m²), mantendo-se, no entanto, estável face ao trimestre anterior.

A tendência de subida foi transversal a todo o território, sem exceções regionais.

Todas as regiões do país registaram um aumento homólogo nas rendas.

A Região Autónoma dos Açores liderou as subidas com uma variação de 15%, seguida pela Região Autónoma da Madeira (10,5%) e pelo Algarve (10,4%).

O Alentejo verificou um aumento de 9,1%, o Centro de 8%, o Norte de 4,3% e a Grande Lisboa de 3,3%.

Apesar do aumento mais modesto, a Grande Lisboa continua a ser a região mais cara para arrendar (19,8 €/m²), contrastando com o Centro (10,2 €/m²), a região mais acessível.

Na análise por distritos, Vila Real destacou-se com o maior aumento anual do país, registando uma subida de 34,7%.

Seguiram-se Castelo Branco (26,1%) e Portalegre (18,5%) com crescimentos expressivos.

Entre as capitais de distrito, as subidas mais acentuadas ocorreram em Viana do Castelo (16,1%), Viseu (13,6%) e Leiria (12%).

Cidades como Lisboa e Porto tiveram aumentos mais contidos, de 2,1% e 1,6%, respetivamente. Lisboa permanece como a cidade mais cara para arrendar em Portugal, com um custo mediano de 22,2 €/m². O Porto (17,7 €/m²) e o Funchal (15,1 €/m²) completam o pódio das cidades com os valores mais elevados. No extremo oposto, as capitais de distrito mais económicas para arrendar uma habitação são Castelo Branco (7 €/m²), Viseu (8 €/m²), e Leiria e Santarém (ambas com 9,2 €/m²).

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